Um relatório científico de 140 páginas, gerado por uma agência de inteligência dos EUA analisou vários objetos em forma de Tic-Tac acima de 80.000 pés, que estiveram envolvidos nos famosos avistamentos de fenômeno anômalo não identificado (UAP) de 2004 na costa da Califórnia. 

A existência da análise foi confirmada pelos jornalistas investigativos George Knapp e Jeremy Corbell em sua mais recente edição semanal do programa online Weaponized. 

Knapp confirmou que buscava o relatório a ser submetido aos Anais do Congresso antes da histórica audiência pública realizada na Câmara dos Deputados em 26 de julho de 2023 . No entanto devido a preocupações de afetar de alguma forma seu governo ele se absteve e decidiu não continuar.

Corbell disse que a análise científica “detalhada” descreve “encontros com várias naves acima de 80.000 pés” e do “espaço”. 

Ele também confirmou que a análise era desconhecida dos pilotos da Marinha, comandantes David Fravor e Chad Underwood, que encontraram esses estranhos objetos em forma de pílula Tic Tac durante o incidente de 2004. 

Durante a audiência no Congresso o Comandante Fravor que testemunhou sob juramento descreveu ter visto um objeto de 40 pés de comprimento perto da superfície do oceano movendo-se erraticamente como uma “bola de pingue-pongue” viajando mais de 60 milhas em menos de um minuto.

Este foi apenas um dos vários objetos rastreados no radar pelo navio de cruzeiro USS Princeton. 

Eles vêm do espaço 

“Posso declarar algumas coisas para o registro público das quais estou diretamente informado. OVNIs Tic Tac estavam entrando em nossa atmosfera vindos do espaço e mostrando total comando situacional”, disse Corbell ao Liberation Times . “Estávamos e ainda estamos impotentes devido às capacidades aeroespaciais avançadas desses veículos. Esses UAPs foram monitorados voando impunemente dentro do espaço aéreo restrito de nossos militares com frequência crescente”. 

“Alguns dos OVNIs estavam ‘acasalando’ – por falta de um termo melhor – com outro debaixo d’água. Este objeto submerso não identificado (OSNI) estava sob controle inteligente e teria sido rastreado por nossos sistemas de sensores subaquáticos classificados”, acrescentou. 

Os OVNIs avistados pelos pilotos da Marinha pareciam estar se comunicando com um objeto submarino não identificado. Crédito: Andrew Pearce. 

A existência do relatório de análise científica foi verificada por várias fontes.

 Rastreamento por satélite 

A confirmação do rastreamento de vários objetos avistados acima de 80.000 pés afirma a presença de outros sistemas de sensores que também rastrearam objetos inexplicáveis ​​durante o incidente. 

Anteriormente, os únicos sistemas conhecidos para rastrear objetos incluíam recursos navais e aéreos, como os das aeronaves USS Princeton e E-2 Hawkeye. 

Na época, o radar Spy-1 do USS Princeton detectou o que os operadores chamavam de “veículos aéreos anômalos múltiplos”, descendo de 80.000 pés (a altitude máxima de rastreamento) para 20.000 pés em menos de um segundo. 

“Esses veículos aeroespaciais avançados estavam entrando em nosso espaço aéreo acima do volume de varredura do radar SPY-1, em trajetórias de ICBM percebidas”, disse Corbell. “Saber disso ajuda a entender as preocupações iniciais que enfrentamos como nação quando esses UAPs foram apanhados por nosso Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) e várias outras plataformas de reconhecimento”. 

A análise recém-descoberta confirma que vários sensores, possivelmente satélites estavam rastreando os objetos no momento. 

Neste ponto é relevante mencionar que em 2021 o ex-Diretor de Inteligência Nacional John Ratcliffe informou à Fox News que vários objetos voadores não identificados foram detectados, incluindo alguns avistamentos capturados por plataformas de satélite. 

“Existem avistamentos em todo o mundo e quando falamos sobre avistamentos a outra coisa que direi é que não é apenas um piloto ou apenas um satélite ou alguma coleta de inteligência; geralmente temos vários sensores detectando essas coisas”, disse ele na entrevista. 

“Estamos falando de objetos vistos por pilotos da Marinha ou da Aeronáutica, captados por imagens de satélite e francamente envolvidos em ações difíceis de explicar. Isso inclui movimentos que são difíceis de replicar porque não temos a tecnologia. Eles viajam a velocidades que quebram a barreira do som sem gerar nenhum estrondo sônico.” 

A NASA está atualmente conduzindo um estudo independente sobre UAPs, usando seus próprios recursos. Há alguns dias o administrador da NASA, Bill Nelson manifestou o interesse da agência em usar sensores espaciais para investigar e entender melhor o fenômeno. Fonte