Em uma nova entrevista, o sempre provocador astrônomo de Harvard e caçador de alienígenas Avi Loeb, afirmou que alienígenas super-humanos poderiam estar construindo “universos bebês” em laboratórios.

O físico de Harvard que estava em uma missão até o mês passado no meio do oceano pacífico para provar a existência de vida extraterrestre, sugeriu recentemente que uma civilização ultraavançada seria considerada “divina” para a humanidade.

Avi Loeb levantou a hipótese de que esses alienígenas possuiriam inteligência profunda por qual eles poderiam estar criando “universos bebês em um laboratório”, incluindo o nosso.

Ele explicou à Fox News que uma civilização com uma compreensão de “como reconciliar a mecânica quântica e a gravidade” poderia recriar as condições cósmicas que deram origem à sua existência.

A ideia de criar vida em um laboratório pode parecer absurda para a maioria, cientistas já criaram organismos unicelulares antes, e Loeb disse que é “uma característica que atribuímos a Deus em textos religiosos”.

No entanto, muitos astrônomos estão “enjoados” das afirmações malucas de Loeb que “contaminam a boa ciência”.

Loeb vem ganhando as manchetes há anos, começando com sua teoria de que o visitante interestelar de 2017 ‘Oumuamua’ era uma nave alienígena.

Ele conduziu uma recente expedição ao Oceano Pacífico na costa de Papua Nova Guiné para recuperar fragmentos do meteoro IM1 que se desfez em janeiro de 2014, que ele acredita serem os restos de uma nave extraterrestre.

O astrofísico Steve Desch, da Arizona State University, disse ao New York Times: “Isso contamina a boa ciência – a boa ciência que fazemos se mistura com esse sensacionalismo ridículo e suga todo o oxigênio da sala”.

Mas a resistência não impediu Loeb de procurar respostas, que devem ser reveladas em setembro.

Enquanto isso, ele compartilha teorias sobre essas civilizações superinteligentes.

“Uma civilização científica muito avançada é uma boa aproximação de Deus”, disse Loeb à Fox News .

“Imagine um homem das cavernas visitando a cidade de Nova York e vendo todas as engenhocas da tecnologia em termos de luzes parecendo um milagre para o homem das cavernas.”

Avi Loeb sugeriu que a civilização ultraavançada seria vista como “Deus” para a humanidade

Loeb há muito divulga que universos bebês podem ser criados em laboratórios, o que só é possível com tecnologias de gravidade quântica, uma combinação de dois pilares da física moderna: mecânica quântica e gravidade.

A mecânica quântica é o ramo do estudo científico que tenta explicar e estabelecer regras de como as partículas menores que o átomo se comportam.

Juntos, os pilares fornecem uma descrição consistente e completa da natureza da gravidade no nível quântico e nos ajudam a entender o comportamento do universo em seu nível mais fundamental.

No entanto, em um artigo para a Scientific America , Loeb escreveu: “Não temos uma teoria preditiva que combine os dois pilares da física moderna”.

“Mas uma civilização mais avançada teria realizado essa façanha e dominado a tecnologia de criação de universos bebês”, escreveu ele.

Durante a entrevista à Fox News, Loeb disse que é “arrogante de nossa parte pensar que estamos sozinhos”, já que existem dezenas de bilhões de planetas apenas na Via Láctea e centenas de bilhões de galáxias como a Via Láctea dentro do universo observável.

“Talvez notar um vizinho seja um alerta que nos unirá”, disse Loeb, falando da humanidade como um todo.

“Pode haver muito mais vizinhos que são muito melhores do que nós, e podemos aprender com eles”.

“Portanto, minha esperança é que isso leve a humanidade a um lugar melhor a longo prazo.”

Mas se como Steve Desch, astrofísico da Arizona State University, disse ao NYT , as pessoas realmente parecem estar “cansadas de ouvir sobre as alegações malucas de Avi Loeb” – ou, pelo menos, estão cansadas da maneira como ele se caracteriza como um Galileu moderno, punido pelo estabelecimento com ‘E’ maiúsculo por sua busca por uma verdade que vai contra o grão oficial. (Sério, ele nomeou sua organização The Galileo Project por esse motivo.)

Ou Se Loeb é um profeta, um charlatão ou um amante da ciência que adora dar entrevistas, isso depende de quem vê. Fato é; autor de mais de 800 artigos acadêmicos, o professor Loeb faz história com seu nome no meio científico.

Quanto aos que o odeiam, o astrônomo de Harvard disse à Fox que eles estão apenas sofrendo de “inveja acadêmica”.

Fontes e referências: Futurism, Nybreaking