Depois de anos, o mistério do esqueleto “alienígena” de seis polegadas foi resolvido
10/12/2023A descoberta de um esqueleto de quinze centímetros com cabeça em formato de cone no deserto chileno do Atacama, em 2003, gerou muita especulação e controvérsia.
Algumas pessoas acreditavam que os restos mumificados, apelidados de ‘Ata’, eram de um ser alienígena que de alguma forma acabou na Terra. No entanto, após anos de pesquisa e análise, os cientistas finalmente resolveram o mistério da origem e aparência de Ata, relata ladbible.com .
De acordo com um estudo publicado em 2023, o DNA de Ata era humano, não extraterrestre. Os pesquisadores também identificaram mutações em sete genes envolvidos no crescimento e desenvolvimento humano.
Garry Nolan, imunologista da Universidade de Stanford, em Palo Alto, Califórnia, deduziu que o DNA de Ata era de um ser humano e não de um alienígena.
Dito isso, porém, ainda há um grande mistério que ficou sem resposta, já que Nolan simplesmente não conseguia concluir como um ser humano tão pequeno poderia ter a aparência física peculiar que ela tinha.
Ele disse, conforme relatado pela National Geographic: “Depois que entendemos que era humano, o próximo passo foi entender como algo poderia ficar assim”.
Essas mutações poderiam explicar por que Ata tinha um tamanho tão pequeno e uma estrutura óssea anormal. Os cientistas concluíram que Ata era provavelmente um feto humano que morreu antes ou logo após o nascimento e sofria de displasia esquelética grave.
Apesar desta evidência científica, algumas pessoas ainda se recusavam a aceitar que Ata não era um alienígena.
Steven Greer, um ufólogo, afirmou que Ata não era um ser humano deformado, mas algo completamente diferente. Ele argumentou que as características de Ata eram incomuns demais para serem explicadas apenas por mutações genéticas. Ele também sugeriu que Ata poderia ser um híbrido entre um humano e um alienígena.
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“Não sabemos o que é, mas certamente não é um ser humano deformado”, afirmou Greer, via National Geographic.
O debate sobre a identidade de Ata pode nunca terminar, mas a investigação científica lançou alguma luz sobre o mistério do esqueleto de quinze centímetros.
A história de Ata também levanta questões éticas sobre como os restos mortais humanos devem ser tratados e respeitados, especialmente quando são utilizados para fins de investigação ou entretenimento.