O ano de 2020 é memorável na história da humanidade não só pela pandemia COVID-19, mas também pela descoberta de vida extraterrestre.

Em meados de setembro, os astrônomos disseram que a vida poderia sobreviver no alto da atmosfera do planeta Vênus(clique aqui para ver).

Uma equipe internacional de astrônomos da Universidade de Cardiff, País de Gales, anunciou a descoberta do gás fosfina nas nuvens altas do planeta, uma molécula que também é produzida na Terra por micróbios que vivem em ambientes semelhantes sem oxigênio.

Como se isso não fosse surpreendente o suficiente, dias depois um grupo de astrônomos russos anunciou que tinha imagens nítidas de fósseis de microorganismos alienígenas vivos encontrados em um meteorito que veio de um exoplaneta fora do nosso sistema solar, vida que existia mesmo antes do nosso próprio emergir sistema solar.

Mas agora temos um novo capítulo na descoberta iminente de vida extraterrestre, seja ela microbiana, animal ou outro ser inteligente.

Cientistas do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics e do Florida Institute of Technology dizem que descobriram como determinar se há vida nas profundezas de Marte, da Lua e de outros objetos rochosos do universo.

Vida dentro de Marte?

Enquanto os cientistas geralmente focam sua busca por vida na água, na superfície e na atmosfera de objetos espaciais, a equipe de pesquisa do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) e do Florida Institute of Technology (Florida Tech) sugere que a falta de água na superfície não exclui a possibilidade de vida em outro lugar em um objeto rochoso, como no subsolo.

Nós examinamos se as condições certas para a vida poderiam existir bem abaixo da superfície de objetos rochosos como a Lua ou Marte, e como os cientistas podem procurar vestígios de vida subterrânea passada nesses objetos”,

explica o autor principal Dr. Lingam do estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters.

Sabemos que essa busca será tecnicamente desafiadora, mas não impossível.”

Um dos problemas dos pesquisadores foi determinar a possibilidade da existência de água onde, aparentemente, ela não existe.

A água de superfície requer uma atmosfera para manter uma pressão finita, sem a qual a água líquida não pode existir”,

acrescenta o Dr. Lingam.

No entanto, a água pode mover-se para áreas mais profundas. Por exemplo, Marte atualmente não tem corpos d’água antigos na superfície, mas sabe-se que tem lagos subterrâneos.”

O estudo analisa a “espessura” da região do subsolo de objetos rochosos próximos onde, em princípio, água e vida podem existir.

Além disso, está sendo estudada a questão de saber se a alta pressão neles pode excluir completamente a existência de vida. De acordo com o Dr. Avi Loeb, diretor do Instituto de Astronomia da Universidade de Harvard, provavelmente não.

Tanto a Lua quanto Marte carecem de uma atmosfera que permite a existência de água líquida em sua superfície, mas regiões mais quentes e pressurizadas abaixo da superfície podem permitir que a química da vida exista na água líquida”,

explica o Dr. Loeb.

Quanto à busca por vida subterrânea na Lua e em Marte, os pesquisadores dizem que não será fácil.

Precisamos de equipamentos que ainda não foram usados ​​em nenhum de nossos corpos espaciais vizinhos”,

acrescenta o Dr. Loeb.

Precisamos ser capazes de perfurar dezenas de quilômetros abaixo da superfície de Marte e, sem a atividade geológica expondo essas camadas profundas, não seremos capazes de explorá-las”.

No entanto, os problemas não significam que encontrar vida na biosfera do subsolo de um corpo rochoso seja impossível mesmo em um futuro próximo.

A perfuração pode ser possível no contexto do programa de Artemis para estabelecer uma base sustentável na Lua até 2024. Você pode imaginar robôs e equipamentos pesados ​​perfurando bem abaixo da superfície da Lua em busca de vida, assim como nós em busca de petróleo na Terra”,

conclui Loeb, acrescentando que, se futuras missões a Marte e à Lua descobrirem vida subterrânea, os mesmos princípios para encontrá-la podem ser aplicados a outras missões.

Primeiro contato extraterrestre iminente?

A verdade é que não sabemos muito bem o que está acontecendo na comunidade astronômica. Tudo parece indicar que estamos diante de uma corrida espacial na descoberta de vida extraterrestre.

Lembre-se de que antes de todos esses anúncios, vários astrônomos afirmaram que a lua de Saturno, Enceladus, é um dos candidatos potenciais onde a vida poderia prosperar dentro do sistema solar.

Os cientistas fizeram essa teoria depois de detectar a presença de metano nas colunas de gelo que se elevam do interior da lua.

Como a busca por vida extraterrestre está assumindo novas dimensões, muitos acreditam que o primeiro contato extraterrestre poderá ocorrer em breve.

Dr. Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária da NASA, disse que seres vivos alienígenas, provavelmente em Marte, serão descobertos em breve.

De acordo com o Dr. Green, há grandes chances de que o Mars Rover 2020 descubra vida extraterrestre no planeta vermelho. Mas ele também afirmou que os humanos não estão suficientemente preparados para aceitar a existência extraterrestre.

Desde o final de 2019 estamos garantindo que 2020 será o ano da revelação extraterrestre. Mas assim como o que aconteceu conosco na época com os avisos de um ano da pandemia do coronavírus, estamos lidando com tabloides.

Depois, outras mídias mais reconhecidas ecoam e são consideradas disseminadoras da verdade, enquanto o que fazem é simplesmente aproveitar o momento.

À parte esta pequena observação, só podemos esperar o momento da chamada “Grande Revelação”.

O que você amigo(a) leitor(a) acha da vida extraterrestre dentro de Marte?

É mais uma evidência de que estamos às portas da “Grande Revelação”?