Uma “nave espacial de inteligência superior” nos visita desde 1957

Os membros da sociedade Aetherius acreditam que seres com inteligência superior de planetas como Marte, Vênus, Júpiter e Saturno guiaram e protegeram a humanidade ao longo de nossa história.

O objeto astronômico único chamado Oumuamua pelos cientistas voltou às manchetes depois que o respeitado astrônomo professor Avi Loeb especulou que pode ter sido uma peça perdida de “tecnologia alienígena”.

Em alguns pontos de sua jornada de outubro de 2017 pelo Sistema Solar, Oumuamua acelerou de uma maneira que não era esperada para um mero pedaço de rocha espacial.

Agora, um grupo de culto UFO afirmou que Oumuamua não era apenas uma sonda espacial alienígena, mas que não é de forma alguma o primeiro objeto desse tipo a passar por nossa vizinhança cósmica.

A Sociedade Aetherius é um movimento pseudo-religioso fundado pelo Dr. George King em meados da década de 1950 como resultado do que, segundo ele, foram contatos com inteligências alienígenas que ele chamou de “Mestres Cósmicos” da humanidade.

Os membros da sociedade acreditam que vários outros planetas dentro do nosso Sistema Solar são habitados, mas não pela vida “como a conhecemos”.

Membros da sociedade afirmam que civilizações com alguma inteligência superior de Marte, Vênus, Júpiter e Saturno guiaram e protegeram a humanidade ao longo de nossa história.

Eles também afirmam que alguns de nossos maiores líderes espirituais, como Jesus, Buda, Krishna, Moisés e outros, de fato vieram de outros mundos.

Em 1957, dois cometas extraordinariamente brilhantes foram vistos da Terra.

Segundo o Dr. King, um deles não era um cometa, mas uma nave espacial sob o controle de uma inteligência espiritual avançada do planeta Vênus chamada ‘Mestre Aetherius’.

A função da espaçonave, afirmou o Dr. King, era “tecer uma teia cármica” que causaria algum tipo de despertar espiritual na Terra.

As observações de 1957 foram limitadas à tecnologia disponível na época.

Mas um recente estudo detalhado de Oumuamua sugere que os relatos de sua origem extraterrestre podem ter sido um pouco prematuros.

Matthew Knight, da Universidade de Maryland, diz: “A hipótese da espaçonave alienígena é uma ideia divertida, mas nossa análise sugere que há muitos fenômenos naturais que poderiam explicá-la”.

Mas nem todo mundo compartilha dessa teoria. Wes Fraser, da Queen’s University em Belfast, nega que se trate de um cometa, principalmente porque não foram apreciadas as caudas de poeira e partículas de gelo que costumam ter este tipo de elementos.

Ele atribui seu movimento irregular a um possível impacto com outro objeto em algum momento da história.

Cientistas do Harvard Center for Astrophysics, por sua vez, defendem a teoria de que se trata de um elemento “artificial”.

Também está entre as opções, esclarecem, que podem ser restos de “equipamentos tecnológicos avançados”.