Um supercomputador “previu” o ano em que a humanidade chegará ao seu fim
26/09/2023O cálculo foi feito por um programa chamado World One, criado por Jay Forrester, pioneiro da computação
Um grupo de cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ordenou a um supercomputador que avaliasse o crescimento futuro da população. Sua resposta, no entanto, foi muito além, já que ele também calculou quando seria o fim da civilização como a conhecemos: entre 2040 e 2050. O mais curioso é que esse estudo não é atual, mas foi feito na década de 70.
Condição crítica do planetaA previsão foi feita por um programa chamado World One, criado sob encomenda por Jay Forrester, pioneiro da computação. Ele foi contratado pelo Clube de Roma para modelar o como o mundo poderia sustentar seu crescimento de forma eficaz. Esse clube é uma organização composta por pensadores, ex-chefes de estado, cientistas e burocratas da ONU que se reuniram com a missão de “promover a compreensão dos desafios globais que a humanidade enfrenta e propor soluções por meio de análise científica, comunicação e defesa”.
Como resultado, o World One previa que por volta de 2020 a condição do planeta se tornaria muito crítica e que a poluição seria tão severa que começaria a matar pessoas. Segundo o programa, entre 2040 e 2050 “a vida civilizada como a conhecemos neste planeta deixará de existir”. O colapso seria causado pela expansão da população e da indústria, pelos níveis de poluição e pela finitude dos recursos naturais.
O estudo resultou no livro Os Limites do Crescimento, um dos maiores best-sellers da época. No entanto, seus resultados foram controversos desde o início. Para muitos críticos, trata-se de um dos documentos mais importantes da época, enquanto outros o consideram impreciso, vazio e enganoso.