Pesquisadores desenterraram os restos de uma jovem do século XVII — apelidada de “Zosia” — enterrada de forma incomum, como se fosse uma “vampira”

Pesquisadores desenterraram os restos de uma jovem do século XVII — apelidada de “Zosia” — enterrada de forma incomum, como se fosse uma “vampira”

06/07/2025 0 Por jk.alien

Um achado arqueológico intrigante vem da Polônia:** pesquisadores desenterraram os restos de uma jovem do século XVII — apelidada de “Zosia” — enterrada de forma incomum, como se fosse uma “vampira”. Ao lado do corpo, encontraram uma foice estrategicamente colocada no pescoço e um cadeado preso ao dedão do pé, medidas adotadas para impedir que o falecido “retornasse dos mortos”.

Zosia tinha cerca de 18 anos, vestia um gorro de seda que indica status elevado, e apresentava provável deformidade que despertou medo nos moradores locais.

O enterro incomum ocorreu em um cemitério rural próximo à vila de Pień, onde dezenas de outros indivíduos — incluindo crianças — receberam cuidados semelhantes, como pedras no peito ou moedas na boca, também com o intuito de “prender” seu retorno.

O arqueólogo-chefe, Dariusz Poliński, explica que cenários como esse surgiram em meio a medos difundidos na época sobre “revenants” — mortos-vivos que podiam assombrar os vivos. A foice foi colocada de forma que cortasse a garganta caso a jovem tentasse erguer-se, e o cadeado evitava que ela saísse andando por aí.

O rosto de Zosia foi reconstruído digitalmente, revelando traços como olhos claros e cabelos curtos. Essa prática ajuda a humanizar uma história marcada por superstições, e a compreender o contexto social que via pessoas com qualquer diferença física ou comportamento incomum como ameaças sobrenaturais.

Essa descoberta lança luz sobre crenças populares e práticas funerárias medievais — um reflexo do medo coletivo do sobrenatural e de políticas de exclusão social em uma época em que devotos, mulheres grávidas, crianças não batizadas e pessoas com doenças eram mais propensos a esse tipo de sepultamento…..