Idosa presa pelo 8 de janeiro é agredida na cela por ser “bolsonarista”

Idosa presa pelo 8 de janeiro é agredida na cela por ser “bolsonarista”

14/08/2025 0 Por jk.alien

Advogada que faz a defesa da mulher disse que a própria relatou que caso aconteceu após as presas da cela descobrirem o motivo da prisão.

Uma mulher de 62 anos, condenada a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, foi agredida no Presídio Feminino de Florianópolis após uma briga em cela. Identificada como Jucilene Costa do Nascimento, a idosa foi ferida no rosto, segundo a defesa.

A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) disse que houve um desentendimento entre duas custodiadas. A advogada Ana Carolina Sibut, que faz a defesa da mulher, disse que a própria idosa relatou que o caso aconteceu após as presas da cela descobrirem o motivo da prisão.

As agressões aconteceram em 4 de agosto e foram identificadas durante procedimento de rotina realizado pela equipe da unidade. A autora foi realocada de cela como medida preventiva, informou a Sejuri.

Antes das agressões, a defesa da idosa havia pedido, em maio deste ano, a revogação da prisão mediante às medidas cautelares. Após a agressão, a solicitação foi feita novamente, mas negada na quarta-feira (13).

Jucilene Costa do Nascimento foi presa em 8 de janeiro, ficou sete meses detida e chegou a ser solta. Em 2024, voltou à prisão onde está há 1 ano e dois meses. Após a agressão, foi encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência.

O que disse o estado

A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) informa que foi registrado um desentendimento entre duas custodiadas no Presídio Feminino Regional de Florianópolis, prontamente identificado durante procedimento de rotina realizado pela equipe da unidade.

A custodiada Jucilene Costa do Nascimento foi agredida por outra interna e, após o ocorrido, foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais, encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência contra a agressora, que foi realocada de cela como medida preventiva.

Todas as providências legais e administrativas cabíveis foram adotadas pela direção da unidade. A Sejuri reitera que repudia qualquer forma de violência e atua com rigor e transparência na apuração de todos os fatos.