“Em 1876, a Grécia desenterrou um esqueleto: meio humano, meio cavalo. Uma descoberta extraordinária que confundiu as linhas entre mitologia e realidade!”
15/07/2024A narrativa se desenrola com uma referência à descoberta de um artefato arqueológico cativante, um esqueleto meio humano, meio cavalo, em 1876, perto de Volos, Grécia.
No entanto, a reviravolta intrigante no conto é revelada quando o texto revela que o “Centauro de Volos” não é uma relíquia autêntica da antiguidade, mas uma criação cuidadosamente elaborada por Bill Willers, um artista e professor de biologia na Universidade de Wisconsin-Oshkosh.
Bill Willers embarcou nessa empreitada imaginativa em 1980, moldando os restos mortais do centauro mítico usando uma mistura de ossos humanos reais obtidos de um espécime anatômico na Índia e ossos de um pequeno pônei Shetland.
Para aumentar a ilusão de autenticidade, os ossos humanos e de pônei passaram por um meticuloso processo de coloração com chá, garantindo uma coloração uniforme.
“The Centaur of Volos” embarcou em uma turnê por várias faculdades durante a década de 1980, cativando o público com sua origem aparentemente mítica. Eventualmente, em 1994, encontrou um lar permanente na University of Tennessee-Knoxville, exibido na Jack E. Reese Galleria na Hodges Library.
A narrativa toma um rumo curioso à medida que se aprofunda em uma criação subsequente de Bill Willers em 2008, encomendada pela Skulls Unlimited.
Desta vez, outro esqueleto de centauro, chamado “The Centaur of Tymfi,” fez uma aparição, utilizando ossos de zebra em vez de ossos de cavalo. A exposição enfeitou os corredores do Museu Internacional de Vida Selvagem do Arizona em 2012 antes de encontrar um novo lar no Museu Barnum em Connecticut.
O motivo subjacente por trás dessas criações fantásticas é revelado: elas foram concebidas não como farsas enganosas, mas como exibições instigantes, projetadas para estimular o pensamento crítico entre os alunos.
Bill Willers teve como objetivo desafiar indivíduos a questionar a veracidade das informações, mesmo quando apresentadas de forma aparentemente confiável, ecoando o espírito do exibicionista PT Barnum.
A narrativa conclui com uma reflexão sobre o potencial duradouro da desinformação nos dias atuais.
O autor postula que, mesmo nos tempos contemporâneos, as imagens elaboradas da exposição “Volos”, se publicadas nas redes sociais, poderiam potencialmente enganar os indivíduos, ressaltando o desafio atemporal de discernir os fatos da ficção.