Comunidade cientifica em pânico, o 3l/Atlas ficou verde?

O suposto cometa interestelar 3I/ATLAS, descoberto em 1º de julho de 2025 pelo sistema ATLAS no Chile, tem surpreendido os astrônomos com uma transformação notável em sua aparência.

Inicialmente classificado como um objeto avermelhado em estudos espectroscópicos iniciais, o cometa, o terceiro visitante interestelar confirmado após ʻOumuamua e 2I/Borisov, exibia uma coma e um brilho avermelhado devido à dispersão de luz por poeira de superfície envelhecida.

No entanto, imagens profundas capturadas em 7 de setembro de 2025 por astrônomos amadores Michael Jäger e Gerald Rhemann, durante o eclipse lunar total de “lua de sangue”, revelaram uma mudança drástica: ]

o brilho ao redor do núcleo agora exibe um tom verde-esmeralda vibrante, capturado em exposições combinadas de luz azul, verde e vermelha sob céus noturnamente escuros na Namíbia.

Essa alteração, que ocorre enquanto o cometa se aproxima do Sol a uma velocidade hiperbólica de 58 km/s, sugere uma evolução dinâmica em sua composição, possivelmente ligada à sublimação de camadas de gelo que liberam novos compostos gasosos, transformando o objeto em um espetáculo celestial inesperado.

Cientistas atribuem essa “virada verde” ao aumento acentuado na produção de cianeto (CN), detectado pelo Very Large Telescope em 25 de agosto de 2025, com emissões de cerca de 20 gramas por segundo, além de traços elevados de niquel, sem ferro associado, o que é raro entre cometas conhecidos.

Dados do telescópio ATLAS indicam que a seção transversal da luz dispersada cresceu inversamente com a distância heliocêntrica elevada à potência de 3,9, apontando para a liberação de grãos de gelo pequenos e ópticamente brilhantes, alterando a opacidade da pluma de material ejetado.

Essa composição rica em dióxido de carbono (CO₂), monóxido de carbono (CO) e vapor d’água (H₂O), observada pelo Hubble em 21 de julho e pelo James Webb em agosto, diferencia 3I/ATLAS de seus predecessores, exibindo não apenas uma cauda tradicional em crescimento, mas também uma anti-cauda anômala apontando para o Sol.

Com periélio previsto para 30 de outubro de 2025 a 1,4 UA e aproximação mínima à Terra em 19 de dezembro a 1,8 UA, o suposto cometa continua a intrigar, oferecendo uma janela única para materiais de outro sistema estelar e desafiando modelos de formação planetária.

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