Cientistas encontram múmia egípcia com ‘dedo gigante’
13/10/2024As lendas de gigantes como os habitantes originais da Terra são encontradas em várias culturas ao redor do globo. Enquanto alguns descartam esses contos como mero folclore, outros acreditam que gigantes já vagaram por nosso planeta. A história do dedo gigante egípcio, descoberto em 2012, reacendeu os debates sobre a existência desses seres colossais. Este artigo explora as evidências e o mistério duradouro que cerca os gigantes antigos.
Ilustração de um gigante no Egito.
O dedo gigante egípcio
Em março de 2012, o jornal alemão Bild publicou uma reportagem sensacionalista alegando que o dedo mumificado de um gigante havia sido encontrado no Egito. O dedo media espantosos 38 centímetros de comprimento, sugerindo que seu dono teria pelo menos 5 metros (16,48 pés) de altura. Essas fotos, que datam de 1988, foram fornecidas pelo empresário suíço e entusiasta do Egito Antigo Gregor Spoerri.
O dedo gigante egípcio mumificado.
Spoerri relatou seu encontro com a relíquia em uma pequena casa em Bir Hooker, a nordeste do Cairo. Ele pagou US$ 300 a um antigo saqueador de tumbas para examinar e fotografar o dedo, que estava envolto em trapos e armazenado em uma bolsa de cheiro forte. O saqueador de tumbas também mostrou a Spoerri um raio-X do dedo tirado na década de 1960 e um certificado de autenticidade do mesmo período. Apesar dos esforços para comprar a relíquia, Spoerri não conseguiu protegê-la, pois era considerada um tesouro de família.
Vestígios da existência de gigantes existem há muito tempo.
Relatos históricos de gigantes
O dedo gigante egípcio mumificado.
Embora a arqueologia convencional ainda não tenha confirmado a existência de gigantes antigos, registros históricos e lendas fornecem pistas intrigantes. O historiador romano Josephus Flavius escreveu em 79 d.C. sobre gigantes que viveram durante o reinado do Rei Josué no século XIII a.C. Ele os descreveu como tendo corpos imensos e vozes aterrorizantes.
Da mesma forma, várias descobertas arqueológicas sugeriram a presença de seres humanos extraordinariamente grandes em tempos antigos. Por exemplo, em 1871, uma escavação em Nova York desenterrou 200 esqueletos gigantes, alguns medindo até 9 pés de altura. Esses restos, estimados em 9.000 anos, desapareceram desde então, deixando para trás apenas os relatos de sua descoberta.
O dedo gigante egípcio mumificado.
Na África do Sul, uma pegada gigante medindo 1,2 metros de comprimento foi encontrada fora de Mpuluzi, estimada entre 200 milhões e 3 bilhões de anos. Essa pegada, conhecida como “a pegada de Deus”, sugere um gigante com entre 24 e 27 pés de altura.
Outras descobertas notáveis
O dedo gigante egípcio mumificado.
Várias outras descobertas ao redor do mundo alimentam ainda mais o debate sobre gigantes antigos:
Os Gigantes do Vale da Morte: Em 1931, exploradores descobriram esqueletos de 9 pés de altura em um vasto sistema de cavernas no Vale da Morte, Califórnia. Esses restos, estimados em 80.000 anos, foram relatados em um jornal de San Diego, mas desde então desapareceram.
Os Gigantes de Wisconsin: Em 1912, 18 esqueletos gigantes foram encontrados perto do Lago Delavan, Wisconsin. Esses restos, variando de 7,6 a 10 pés de altura, tinham cabeças alongadas e fileiras duplas de dentes.
Gigantes da Caverna Lovelock: De 2.600 a.C. até meados de 1800, gigantes ruivos e canibais supostamente habitaram a Caverna Lovelock em Nevada. Escavações em 1911 revelaram várias múmias gigantes, algumas medindo até 10 pés de altura, junto com marcas de mãos gigantes nas paredes da caverna.
O mistério do dedo gigante egípcio e outras descobertas semelhantes levantam questões profundas sobre nossa compreensão da história antiga. Enquanto os céticos argumentam que tais alegações carecem de validação científica, os numerosos relatos e artefatos sugerem um mundo onde gigantes podem ter caminhado entre nós. O debate continua, desafiando-nos a reconsiderar o que sabemos sobre nosso passado e as lendas que perduraram ao longo do tempo. Como em todas as investigações históricas, a mente aberta e a investigação rigorosa são essenciais para descobrir as verdades que jazem enterradas sob as areias do tempo.