
‘Avião do juízo final’ de Donald Trump faz voo ‘altamente incomum’ enquanto ele emite alerta assustador
19/06/2025
Um avião envolto em mistério e preparado para os piores cenários chamou a atenção nos céus americanos na noite passada. O Boeing E-4B, conhecido mundialmente pelo apelido dramático de “Avião do Juízo Final”, foi visto realizando um voo fora do comum, alimentando especulações enquanto o conflito entre Israel e Irã ganha intensidade.
O E-4B, batizado oficialmente de “Nightwatch” (Vigia Noturno), decolou da cidade de Bossier, no estado da Louisiana, às 17h56, horário local (18h56 em Brasília). Após um trajeto de aproximadamente quatro horas, que incluiu uma rota considerada irregular por observadores, a aeronave pousou na Base Conjunta Andrews, em Maryland, às 22h01 (23h01 em Brasília). A Base de Andrews é conhecida por abrigar a frota presidencial, incluindo o icônico Air Force One.
Mas o que torna este avião tão especial? Os Estados Unidos mantêm uma frota de apenas quatro unidades do E-4B. Sua função primordial é servir como um centro de comando e comunicação absolutamente seguro, capaz de operar mesmo durante os eventos mais catastróficos imagináveis, incluindo uma guerra nuclear. É um verdadeiro “escritório voador” para o Presidente e os principais líderes militares em situações extremas.
A robustez do E-4B é lendária. Projetado para resistir aos efeitos devastadores de explosões nucleares e pulsos eletromagnéticos (EMP) – que podem fritar instantaneamente sistemas eletrônicos comuns –, ele garante que as linhas de comando permaneçam ativas.
A Força Aérea Americana descreve sua missão: se ocorrer uma emergência nacional grave ou se os centros de comando em terra forem destruídos, o E-4B entra em ação. Ele permite dirigir as forças armadas americanas, executar ordens de guerra de emergência e coordenar ações com autoridades civis, tudo de forma altamente protegida.
É importante lembrar que esses aviões realizam voos de rotina e treinamento ao longo do ano. Entretanto, o momento específico deste voo noturno com uma rota incomum levantou sobrancelhas.
O ‘avião do juízo final’ seria usado por Donald Trump em caso de emergência
O mundo está particularmente tenso. Desde o dia 13 de junho, Israel vem conduzindo ataques dentro do território iraniano, ação que até agora não teve participação direta dos Estados Unidos. O Irã respondeu com mísseis, e alguns conseguiram penetrar as defesas do Domo de Ferro em Tel Aviv.
Enquanto isso, o presidente Donald Trump, conhecido por suas declarações incisivas, não se conteve em relação ao Irã. Utilizando sua plataforma Truth Social, Trump enviou mensagens diretas. Ele afirmou que o Irã precisa urgentemente negociar um novo acordo nuclear, sob ameaça de mais ataques e mortes.
“Agora temos controle completo e total dos céus sobre o Irã”, declarou Trump. “O Irã tinha bons rastreadores de céu e outro equipamento defensivo, e muito, mas não se compara ao ‘material’ concebido, fabricado e feito na América. Ninguém faz melhor do que os bons e velhos EUA.”
Em uma mensagem subsequente, Trump aumentou a tensão: “Sabemos exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá – Não vamos eliminá-lo (matar!), pelo menos por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando. Obrigado por sua atenção a este assunto!”
O voo do “Nightwatch” permanece oficialmente sem uma explicação pública clara. As autoridades militares não confirmaram se a decolagem está diretamente ligada às crescentes tensões no Oriente Médio ou às fortes declarações políticas. Contudo, a imagem deste avião único, projetado para sobreviver ao impensável, cruzando os céus americanos em um momento tão volátil, naturalmente alimenta perguntas e um olhar atento para os próximos movimentos na arena internacional.