Vítima dos ‘Pelacaras’ da detalhes de como foi seu ataque
10/04/2024
Uma garota peruana que quase foi sequestrada pelo que o povo vem descrevendo como; “Os Pelacaras”, “alienígenas de 2,10 metros de altura”, revelou novos detalhes de sua experiência traumática.
No meado deste ano, moradores da aldeia peruana da tribo Ikitu, passaram a viver com medo após uma onda de ataques de criaturas imponentes que eles descreveram a princípio como “Pelacaras”.
A história ganhou as manchetes internacionais e se tornou ainda mais bizarra quando a Procuradoria Nacional do Peru disse que gangues de mineração ilegal de ouro usando “jetpacks”, haviam organizado os ataques para aterrorizar os residentes locais e mantê-los dentro de casa enquanto exploravam a selva rica em ouro onde sua aldeia está localizada.
Uma das vítimas dos ataques, Talia, de 15 anos, relatou sua traumática experiência. Ela detalhou seu episódio a documentaristas e disse que foi atacada por duas figuras mascaradas vestidas com armaduras pretas.
A vítima do ataque, Talia de 15 anos, disse que os atacadores injetaram uma espécie de creme em suas narinas e depois o passaram em seu rosto. |
“Meu olho estava ruim, turvo. Meu rosto parecia estar inchando”, disse a jovem de quinze anos em sua nova entrevista. “Eu não conseguia sentir meu rosto”.
Ela afirmou que agressores usando de alta tecnologia injetaram uma mistura não identificada de creme e pó em suas narinas. Posteriormente, espalharam a mesma mistura em seu rosto.
A adolescente descreveu os agressores usando máscaras com “olhos verdes” e uma “espécie de jetpacks” com plataformas ativadas por “um botão” em suas botas.
Dois colombianos foram detidos na região, em conexão com a mineração ilegal de ouro em novembro, sendo libertados por ordem de um juiz local 10 dias depois. Obviamente não tendo nada a ver com o que está sendo relatado pelos aldeões.
Quando os primeiros testemunhos surgiram, os membros da tribo compararam seus atacantes aéreos ao “Duende Verde” da série Homem Aranha, e os associaram as superstições locais sobre “los Pelacaras”, (Os Descascadores de Rosto). Líderes locais descreveram essas ameaças “blindadas e flutuantes” como imunes a balas. “Esses senhores são alienígenas”, disse Jairo Reátegui Ávila, líder Ikitu, à emissora local Radio Programas del Perú (RPP) em agosto passado.
As vítimas já são várias. Acima, um homem com bandagem na cabeça e que também teria sido atacado pelo Pelacaras. |
A nova entrevista de Talia dada ao recém-formado grupo de documentários com foco paranormal, 5-MeO Productions, nos proporciona uma base do que realmente poderia estar acontecendo, e o que seriam esses seres atacantes.
A menina conta que estava no jardim de casa para colher tangerinas, e foi quando tudo acontenceu. “Enquanto eu estava colhendo tangerinas, para poder preparar uma bebida, foi quando senti folhas secas soprando ao meu redor”.
Quando Talia se virou para determinar a causa das folhas sopradas, ela viu, em suas palavras; “um homem muito alto atrás de mim”. Quem ela acredita ser “um gringo”; (um homem branco).
“Quando tentei correr, ele me agarrou daqui de trás”, disse ela. Talia continuou, apontando para sua nuca… “E ele me virou e cobriu minha boca”.
A tentativa de sequestro, que ocorreu aproximadamente entre 18h e 18h30, horário local, do dia 29 de julho deste ano, foi presenciada por vizinhos e pela família de Talia.
Uma testemunha, um professor de escola local chamado Cristian Caleb Pacaya, disse à RPP Noticias que vários moradores viram os atacantes blindados voando com hélices e equipamentos de alta tecnologia.
“Investigamos que traje esses homens usariam para chegar a esses lugares”, disse Pacaya, que trabalha na comunidade vizinha de San Antonio de Pintuyacu.
Como Talia relembrou em sua nova entrevista, seu segundo pretenso “alienígena” sequestrador apareceu como uma luz; atrás dela.
“Uma luz se eleva no ar e eu a vejo vindo em minha direção e pousando na minha frente”, disse ela.
O segundo desses dois homens (ou seres humanóides com armadura corporal), Talia disse; “agarrou minhas duas pernas e começou a me arrastar para longe”.
Embora os motivos de seus agressores não fossem claros, ela tenta descrever o funcionamento da tecnologia usada por eles; Talia acredita que eles estavam tentando ativar seus dispositivos semelhantes a jetpacks por meio do que parecia ser um botão na parte interna da perna, perto do músculo da panturrilha, em algo que era como uma bota.
“Ao mesmo tempo em que eles estavam me arrastando, eles estavam tocando essa parte aqui mesmo”, disse ela. “Ao mesmo tempo que eles elevavam, eles pressionavam alguma coisa aqui”.
Talia descreveu sua armadura como “um colete muito duro”. Uma máscara feita de um material duro, que ele acredita que fosse metal, com duas alças na parte de trás, e as botas de metal preto que se encaixavam em uma plataforma circular em forma de “roda” que os ajudava a voar.
“Seus olhos eram verdes”, disse ela, sobre suas máscaras.
“Enquanto eles me arrastavam, consegui me mover com mais força”, disse. “Eles me derrubaram e eu caí no chão.”
“Quando caí, eles me prenderam no chão”, disse ela. “Foi quando ele pegou um creme”.
De acordo com a jovem de 15 anos, foi quando o mais alto de seus dois agressores mascarados misturou uma mistura de creme e pó nas mãos e “depois usou algo parecido com uma seringa” para injetar a substância em cada uma de suas narinas.
Em seguida, o agressor mais alto, começou a espalhar essa mesma substância em seu rosto.
“Depois que ele fez dos dois lados”, ela disse à equipe do 5-MeO, “senti que estava me queimando”.
A terrível provação atingiu o clímax quando um de seus agressores tirou o que ela descreveu como “um pequeno graveto”, com ponta retrátil e tentou cortar seu pescoço.
“Fez um som, mas não consegui sentir nada. Eu pude ouvir isso, disse Tália. Minha própria pele fez um som”.
Notícias posteriores afirmaram que Talia sofreu cortes no pescoço e outros ferimentos durante a tentativa de sequestro. O grupo documental 5-MeO postou fotos de registros hospitalares na tentativa de confirmar aspectos da história de Talia e sua família.
Quando me levaram ao hospital do distrito de Santa Maria, me deram encaminhamento para eu procurar um psicólogo; disse Talia. Conforme aludido no documento oficial (foto) |
“O que aconteceu comigo é uma coisa muito triste” disse ela.
No final das contas, Talia conseguiu escapar dos sequestradores durante a luta, quase revelando a identidade do chamado “alienígena” mais alto.
“Quando tentei levantar a máscara, foi quando ele me soltou”; para que ele pudesse abaixar a máscara. Foi quando comecei a gritar.
“O mais alto falava como um gringo”. Ela destacou a pouca habilidade em espanhol do atacante mais alto. “Ele não falou bem, não disse as palavras corretamente.”
“O mais baixo dos dois agressores falava um dialeto peruano mais fluente”, disse ela.
“Quando todos, meus irmãos, os vizinhos, vieram me ver, foi quando meu irmão viu do jardim do meu primo como eles voaram para longe”, disse.
Enquanto sua comunidade respondia aos seus pedidos de ajuda, ela disse que eles testemunharam cada um dos mascarados em pé em uma “coisa que parecia uma roda”. apertaram os botões das botas e fugiram.
“Eles usaram as mãos para se equilibrar”.
“Eu podia ouvir, mas não conseguia ver. Estava queimando com o que eles colocaram em mim, eu estava chorando”, disse. Enquanto Talia descrevia a luta para se libertar de um dos sequestradores, um dos quais ainda a agarrava pelos cabelos.
Enfim, quando conseguiu fugir e irmã dela a pegou, um “catarro branco” saiu do seu nariz.
Análise
O relato dessa jovem deixa a nós entusiastas e que estamos por dentro do tema, algumas respostas especulativas:
Primeiro: apesar de não termos como definir o quê ou quem de fato está atacando aquele povo, podemos, baseado em casos que já conhecemos no meio ufológico, tentar determinar algumas coisas. Os seres podem ser de fato alienígenas, porém, transmutados em aparência humana, nunca se sabe, e com uma roupa tecnológica e dispositivos de vôo.
Segundo: podemos também considerar a teoria do pesquisador Timóteo Albertin, cuja seria inclusive ao meu ver, a mais sensata. O pesquisador foi o primeiro à viajar para o local e fazer um documentário neste mês de novembro passado. Segundo suas conclusões, o que estaria acontecendo ali em Ikitu, seria uma espécie de experiência militar ultrassecretra. Veja a matéria sobre sua expedição e opiniões (AQUI).
Um dos pontos a se destacar é a aparência dos seres. Segundo a moça, os seres tinham alturas distintas, mas eram humanos, pareciam ser gringos, e ainda falavam o idioma local, com certa dificuldade, mas falavam. Podemos ver isto em alguns relatos no meio ufológico. Seres com aparência totalmente humana e que se comunicam no idioma do contatado.
Uma explicação que não me parece nem um pouco lógica seria a dos garimpeiros em jetpacks. Ao meu ver, isso chega a ser até estúpido. Pensar que criminosos ligados as maiores facções de tráfico e narcotráfico do mundo, estariam gastando milhões de dólares em roupas e dispositivos de vôo altamente tecnológicos, simplismente para assustar um povo pacato e explorar os recursos da sua região. O crime não se prestaria a isso, balas simplismente resolveriam.
Outra característica interessante a se notar, e que não corrobora com essa explicação oficial de garimpeiros em jetpacks, é o comportamento dos atacantes. Eles vem demonstrando estar interessados nos habitantes. Observem que a moça relata uma espécie de experiência com creme, que foi espalhado em seu rosto e introduzido em suas narinas.
Ela não é a única a relatar algo assim. Todos as outras vítimas e supostas vítimas, relataram tentativas e ataques a elas próprias. Sempre focado na face, daí o motivo deles ligarem os ataques aos “Pelacaras”.
Portanto, essa história dos ataques ao povo Ikitu continuará sendo um mistério. Não podemos nos esquecer que aqui no Brasil tivemos algo semelhante. O Caso da Operação Prato, que também se destaca por ataques aéreos de fontes desconhecidas a um povo pacato em uma região pacata.
Aguardemos novas informações e testemunhos desse evento, só assim poderemos tentar compreender melhor todo o terror pelo qual aquele povo está passando.