Tecnologia Alienígena Escondida em Minerais de Meteorito, veja
19/08/2023Em 2014, a NASA lançou uma publicação sugerindo o potencial de influência extraterrestre na Terra, especificamente examinando a arte rupestre terrestre que se acredita ser alienígena. Alguns anos antes, em 2009, os pesquisadores descobriram um mineral único aninhado em um meteorito na Sibéria, uma relíquia que remonta à infância do sistema solar, 4,5 bilhões de anos atrás.
Este mineral peculiar, surpreendentemente encontrado em uma caixa em um museu de Florença, despertou a curiosidade de uma equipe multinacional de estudiosos liderada por Princeton. O interesse não era principalmente sobre a idade do mineral, mas seu arranjo atômico.
Apelidadas de ‘quasicristais’, essas substâncias se assemelham a cristais comuns, mas possuem estruturas internas únicas. Eles foram fabricados em laboratório antes, mas sua ocorrência natural permaneceu indefinida. O que tornou os quasicristais surpreendentes foram seus padrões atômicos, aparentemente desafiando a física convencional e a compreensão da química.
O conceito de quasicristais não é novo. Dan Shechtman foi o pioneiro em 1982, o que inicialmente levou à sua expulsão de seu laboratório devido à natureza controversa de sua descoberta. Sua persistência valeu a pena quando ele ganhou o Prêmio Nobel de Química de 2011 por esse material único. Paul Steinhardt, de Princeton, e Dov Levin, da Penn, também introduziram quasicristais em 1984.
A descoberta dessa substância antiga e complexamente projetada em um meteorito sugeriu a possibilidade de quasicristais de ocorrência natural. Steinhardt, agora professor de física em Princeton, enfatizou que essa descoberta ilustra a capacidade dos quasicristais de se formar naturalmente sob condições astrofísicas e manter a estabilidade por bilhões de anos.
A comunidade científica, incluindo ufólogos, levantou a hipótese de que formas de vida alienígenas poderiam se apresentar através de substâncias inovadoras como os quasicristais, considerados artefatos alienígenas devido à sua origem e formação peculiares.
Apesar de sua descoberta, a formação natural de quasicristais permanece um mistério devido à “simetria proibida”, uma anomalia que inibe sua criação natural. Recentemente, os cientistas conseguiram sintetizar mais quasicristais, além daqueles encontrados nos meteoritos siberianos de Koryak. Os quasicristais são caracterizados por rigidez excepcional, atrito mínimo e baixa condutividade térmica, tornando-os ideais para tecnologias de alta velocidade, como revestimentos de aeronaves e caças furtivos.
Mais pesquisas em 2017 levaram uma equipe do MIT a descobrir 35 novos minerais no mesmo meteorito siberiano. Chi Ma, o diretor do local, afirmou que o conteúdo rico em alumínio do meteorito é bastante incomum, considerando que o alumínio normalmente se transforma em alumina na maioria das rochas espaciais.
Uma sugestão ousada do professor de Harvard, Avi Loeb, propõe que uma civilização alienígena avançada pode ter projetado nosso cosmos, citando a geometria plana e a “energia líquida zero” de nosso universo. Os quasicristais no meteorito Khatyrka poderiam ser evidências de uma antiga tecnologia alienígena? A questão permanece em aberto, inflamando ainda mais o discurso sobre a vida extraterrestre e suas potenciais influências em nosso mundo.