Especialistas alertam para peixe popular no Brasil que pode conter 70 parasitas e é o ‘mais perigoso do mundo’🍣

Especialistas alertam para peixe popular no Brasil que pode conter 70 parasitas e é o ‘mais perigoso do mundo’🍣

17/05/2025 0 Por jk.alien

O salmão ganhou fama nas últimas décadas como um dos alimentos mais nutritivos da mesa dos brasileiros, seja em pratos sofisticados ou nas opções do dia a dia, como o sushi ou o filé grelhado.

Mas, por trás da aparência saudável e do sabor marcante, ele carrega um problema que tem preocupado cada vez mais especialistas em segurança alimentar.

Pesquisadores da Europa e da América do Norte vêm chamando atenção para os riscos que podem estar escondidos nesse peixe tão popular.

Segundo estudos divulgados pelo jornal espanhol AS, o salmão foi apontado como o peixe mais perigoso do mundo, com potencial para abrigar mais de 70 tipos diferentes de parasitas.

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Onde está o perigo: a origem da contaminação

Grande parte do problema começa nos primeiros anos de vida do salmão, quando ele vive em águas costeiras, dividindo o ambiente com focas, leões-marinhos e outros mamíferos.

Esses animais são hospedeiros naturais de parasitas e, ao dividir o mesmo espaço, acabam colaborando para que o salmão também se torne um alvo fácil dessas infecções.

O alerta fica ainda mais sério quando o assunto é o salmão de cativeiro, aquele que vem das fazendas de aquacultura.

Criados em tanques ou gaiolas, esses peixes são alimentados com rações industrializadas, feitas a partir de farinha de peixe e complementadas com aditivos químicos. Esse tipo de alimentação, segundo os especialistas, facilita ainda mais a proliferação de parasitas.

A polêmica do uso de antibióticos e pesticidas

Para tentar controlar doenças e parasitas nesses criadouros, muitos produtores recorrem ao uso constante de antibióticos, pesticidas e produtos químicos.

Embora esses compostos sejam regulamentados em pequenas doses, há evidências de que eles podem se acumular nos tecidos do peixe e, consequentemente, chegar ao prato do consumidor.

Há relatos, inclusive, de que trabalhadores dessas fazendas utilizam roupas de proteção completas para lidar com as substâncias jogadas na água. Mesmo assim, os resíduos podem permanecer nos tanques e comprometer a qualidade do salmão que chega ao mercado.

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Salmão selvagem ou de criadouro

Para quem gosta do peixe, a dica é tentar identificar se o produto vem da pesca selvagem ou da aquacultura. O salmão selvagem, que vive livre em mares e rios, costuma ter uma dieta mais variada e natural, resultando em um peixe com perfil nutricional superior.

Já o salmão de viveiro, apesar de ser mais fácil de encontrar e custar menos, pode trazer os riscos ligados ao ambiente controlado e aos produtos químicos utilizados na criação intensiva.

O salmão ainda é saudável?

Mesmo com os alertas, o salmão continua sendo uma excelente fonte de proteínas, vitamina D, ferro, iodo, cálcio, entre outros minerais importantes. Além disso, é rico em compostos anti-inflamatórios que podem beneficiar a pele e o sistema cardiovascular.

O segredo está no consumo consciente, escolhendo marcas confiáveis e evitando exageros. Prestar atenção à origem do peixe e buscar informações sobre os métodos de criação pode ser o primeiro passo para garantir uma alimentação mais segura.

Você costuma consumir salmão com frequência? Já tinha ouvido falar desses riscos?